Há uma grande identificação das novas gerações com o avanço tecnológico. As crianças de hoje são “plugadas” e utilizam-se de todos os benefícios e comodidades dos meios de comunicação modernos, que muitas vezes são parte indispensável de seu cotidiano.
Um dos problemas quanto ao uso das tecnologias nas escolas é a falta de professores capacitados para ensinar e extrair ao máximo os benefícios proporcionados por elas. Ainda existem aqueles resistentes em trazer para a sala de aula tais inovações, uma lástima, pois é nítido que o trabalho
se torna mais envolvente, criativo e estimulante. Todavia, tal resistência ocorre no Brasil. Em outros países, já existe a prática de ensinar valores usando as novas mídias, para tornar o aprendizado mais dinâmico e interessante. Já foi até criado um nome para o método de ensino via celular e outras tecnologias móveis – o M-learning. A Escola Secundária Carlos Amarante-Braga, de Portugal, por exemplo, está superantenada com essa tendência.
Pesquisando sobre o tema, encontramos muitos artigos brasileiros defendendo a proibição do aparelho no âmbito escolar. Já segundo Maurício Petinelli, educador da SDA Pesquisas em Educação, usar o celular de maneira didática depende dos “combinados” entre professor e aluno.
O educador deve propor as regras antes. Assim ele cumpre a função de facilitador e, ao mesmo tempo, dá ao aluno responsabilidade e autonomia para realizar a proposta pedagógica.
Concordamos com ele e lembramos a afirmação de Paulo Freire: “Ninguém educa ninguém, ninguém se educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo”. Logo, é
preciso ter espírito aprendiz, conhecer os alunos, o tempo em que vivemos, as novas possibilidades que se apresentam, transformando nossa prática.
Por tudo isso, pensamos em uma sequência de atividades simples baseadas no telefone celular para atrair os alunos e dar um up grade nas aulas. Criamos um projeto para trabalhar com alunos já alfabetizados do 1° e 2° ciclo do Ensino Fundamental, com duração de, aproximadamente,
um mês, podendo estender-se durante todo o ano letivo.
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