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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Pesquisa derruba o mito de que professores mais jovens usam mais tecnologia em sala de aula

A idade do professor, ou sua experiência no magistério, e até mesmo o grande ou pequeno acesso que esse professor tenha às novidades tecnológicas, não tem nenhuma relação com o uso mais ou menos freqüente de recursos tecnológicos que esse professor venha a fazer em salas de aula. A pesquisa está sendo estudada pela Associação Brasileira de Tecnologia Educacional e possivelmente será debatida num dos painéis do próximo Congresso Brasileiro de Tecnologia Educacional, que se realizará em novembro, no Rio de Janeiro.
Esta é uma das conclusões de um estudo realizado por pesquisadores da Walden University (EUA). A pesquisa foi feita com mil professores nos Estados Unidos com o objetivo de apurar como se dá o relacionamento do corpo docente com o uso da tecnologia. Foram considerados equipamentos como projetores de LCD, laptops, telas interativas, câmeras digitais, vídeo-câmeras, aparelhos de acesso móvel, todos conectados à internet. A pesquisa dividiu os professores em quatro grupos de usuários de tecnologia: os usuários frequentes, os moderados, os esporádicos e os que não costumam utilizar a tecnologia. Constatou que há muito pouca diferença entre os quatro grupos por perfil de professores. Enquanto entre os usuários freqüentes o grupo dos que têm 1 a 5 anos de experiência com o magistério é de apenas 4%; no grupo dos que não costumam utilizar tecnologia esses professores com pouca experiência alcançam um percentual similar, de 6%. Já o grupo dos que têm muita experiência (mais de dez anos de magistério) representa 72% entre os usuários freqüentes e 74% entre os que não costumam utilizar a tecnologia. Portanto, não foi encontrada alguma relação significativa entre experiência e o uso de tecnologia. A pesquisa investigou ainda se a acessibilidade a equipamentos tecnológicos (a disponibilização ou não de equipamentos pela escola para o professor utilizar em sala) tem alguma relação com o uso ou não dos equipamentos e também constatou pouca relação entre uma e outra variável. Quando perguntados sobre por que deixam de utilizar tecnologia em sala por mais de uma semana, quase metade (49%) respondeu que a tecnologia não é necessária para suas aulas. Outros responderam que não sabem como utilizar ou que o uso daquele tipo de tecnologia à disposição não seria apropriada à sua disciplina. Apenas 7% disseram que não utilizam porque o equipamento não está disponível, e outros 22% disseram que o equipamento está disponível, porém com uma acessibilidade limitada. Segundo os pesquisadores, o uso ou não de tecnologia tem mais relação com o interesse individual de cada professor em utilizar, e também com o tipo de disciplina. Constatou-se, por exemplo que professores de disciplinas relacionadas a ciências ou a ciências sociais costumam utilizar mais a tecnologia em sala de aula do que professores de línguas ou de artes

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